Roberto Batata na Toca da Raposa I |
Quando comecei a me dar por gente, logo me vi cruzeirense. Aquilo já estava em meu sangue, era genético. Minha família inteira é de "sangue azul".
No momento em que isso aconteceu, era início da década de 90, mais precisamente o ano de 1991 e eu tinha 6 anos de idade. Naquela época, o Cruzeiro tinha acabado de retomar os rumos das conquistas internacionais, conquistando a Supercopa daquele ano.
Batata, Eduardo, Palhinha, Jairzinho e Joãozinho |
De imediato, a peculiaridade do apelido é que tinha me chamado atenção: Porquê Batata? E imaginei várias coisas, como criança que eu era.
Passado alguns anos, chegamos em 1997 e o Cruzeiro novamente conquistava a América. E mais uma vez o nome de Roberto Batata ganhava vida. Daí então, tomei partido e fui em busca de mais informações sobre o tal ponta-direita, dono da camisa 7 do esquadrão estrelado que conquistou a Libertadores em 1976.
Alí, me deparei com uma das histórias mais emocionantes da trajetória do Cruzeiro. E hoje, 13 de maio de 2011, exatos 35 anos após o fatídico falecimento do ídolo eterno, transcrevo aqui um pouco da trajetória daquele que foi um dos maiores pontas-direita da história do futebol brasileiro.
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Treza de Maio de 1976 é uma das datas mais trágicas e marcantes dos 90 anos de história do Cruzeiro e também, do futebol mineiro. Nesse dia, a Nação Azul se despediu de um dos seus maiores ídolos. 35 anos após esse triste ocorrido, relembramos quem foi Roberto Batata.
Batata em ação no clássico |
O ponta-direita, dono da camisa 7 nos tempos áureos do Cruzeiro, defendeu o time celeste em 285 jogos, anotando 110 gols. Batata também defendeu a Seleção Brasileira na Copa América, em 1975, quando atuou em seis partidas e marcou três gols. Com a camisa azul estrelada, Batata conquistou o Campeonato Mineiro, em 1972, 1973, 1974 e 1975, além da Libertadores, 1976.
Velório de Roberto Batata |
Seu corpo foi velado na Sede do Cruzeiro por milhares de torcedores. A Federação Mineira de Futebol chegou a decretar luto oficial por sete dias nas competições regionais e paralisou o Campeonato Mineiro por duas rodadas.
Homenagem em campo
Homenagem dos jogadores à Batata |
A vitoriosa caminhada cruzeirense na Libertadores daquele ano culminou com a conquista do título da competição. Após o momento de glória, ainda no gramado do Estádio Nacional, em Santiago, os atletas se ajoelharam e rezaram em memória de Roberto Batata.
Bem interessante a reportagem, parabens a seus idealizadores, gostei!
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